fiquei sem escrever um mês inteiro. querendo produzir beleza, fico no raso de mim.
quis dizer coisas, mas ouvindo minha própria voz senti como falando uma língua antiga e morta. queria ficar sem falar um mês inteiro.
parece que as palavras são como parasitas de pele, expostas, incômodas
e todo mundo pensando que, é óbvio, melhor se não existisse pele.
ando sempre no meio da sentença
permaneço nas vírgulas
quarta-feira, 29 de novembro de 2017
segunda-feira, 6 de novembro de 2017
da necessidade de manter algumas coisas subterrâneas em mim
.
te vejo feliz e defronto meu egoísmo puro, pesado. me pego pensando se alguém te escreve cartas ou faz desenhos seus
porque é difícil não te olhar como nascente de afetações, poesia espessa e dolorida.
te afasto e me afasto desses pensamentos o quanto posso, mas as vezes
raras vezes, juro (agora sim)
lembro da sua pele e me deixo afundar.
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te vejo feliz e defronto meu egoísmo puro, pesado. me pego pensando se alguém te escreve cartas ou faz desenhos seus
porque é difícil não te olhar como nascente de afetações, poesia espessa e dolorida.
te afasto e me afasto desses pensamentos o quanto posso, mas as vezes
raras vezes, juro (agora sim)
lembro da sua pele e me deixo afundar.
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