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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

do navio retirante olhando a terra

(às delicadas veias florais, fontes que já foram).
para estraçalhar novelos de lã, espero que eu não me faça entender
e quando sua existência reflete em um lugar diferente (mas onde, onde, onde?)
e quando as delicadas veias florais vão virando rios e se perdem, ou estradas que de tão longas levam embora, ou uma coisa na qual aprofunda-se tanto que se perde a coisa.
mas refletir o que meu deus (ou ser qualquer que responda)?
que eu fique muda. muda, bem, bem muda. bem quieta, mesmo, muda.
ser engolida e sobretudo engolir
e voltar pra fonte d'onde aguavam-me ou brotavam-me veias, e elas corriam pequenas, finas, até crescerem um pouco, e um pouco mais, e virarem rios bonitos, aos quais não perdia de vista.
hoje são quase oceanos, com correntes frias e ressacas. arrebatam com força por pouco suportável.

que nada me pode