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segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Te amo indomesticada. Quando me chama urgente, e nas minhas manhãs, e nas minhas tardes, noites, vontades. E quando não me quer. E se me aperta, lambe, morde.
Te amo de olhar vazio sentada na sacada. Te amo curiosa, agitada. E de ouvidos bem atentos aos passarinhos por quem você cultiva um amor destrutivo.
E paciente. Olhos muito abertos, claros, grandes. Te amo bagunçada. E confusa depois de acordar. E sincera. Melindrosa. E aérea. E muito livre. E especialmente te amo quando não entende o que eu digo.