Não posso com seus olhos dançantes.
Não posso.
Não sou nada perto deles que nem me miraram mas me destruíram.
Não posso com você, menina, que tem um sei-lá-o-que que arranca poesia de qualquer boca, qualquer mão, qualquer lápis, qualquer teclado, qualquer violão. E todos caem pelos seus olhos dançantes. Todos sucumbem e acabam fazendo arte pra você. Todos que te conhecem e não te conhecem.
E a mim resta apequenar-me, até quase não existir.