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quarta-feira, 30 de abril de 2014

Vômitos poéticos

Não aguentava suas tempestades de palavras. Você que fazia para me diminuir, declamava, declamava, declamava... Porque sabia que eu não tenho jeito com frases.
Passamos pelas 4 estações juntos mas o curioso é que eu só te lembro no inverno. Gelado igual as sílabas que você jogava em mim, goela afora, poeticamente, poética mente.
Você nunca me enganou não, saiba! Com tua inclinação pra tudo que é poesia falada. Você não me ganhou nisso não. Não sei que tipo de dispositivo tinha na sua mente que você apertava e desencadeava na sua boca, língua, e enfim meus ouvidos ou dedos-teclado-meus olhos, mas nunca me enganou. Eu sei que você não fazia poesia, vomitava.