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quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

De repente, toda minha atenção foi sua. Sem eu perceber você me deixou exposta, de coração vulnerável, te precisando e sentindo sua falta toda hora. Chegou sem fazer barulho ou alvoroço e, de repente, eu era sua. Não prometia nada, não cobrava nada, e mesmo assim conseguiu tudo de mim.
E te agradeço por isso.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Lembro sempre dos verões que costumávamos passar no teu carro. Com todas as janelas abertas que sopravam um vento morno, viajando de mar em mar. O sol nas coxas expostas (minhas e tuas), e óculos que não custaram mais de 10 reais. Lembro de sentar de biquíni molhado no banco de trás e você reclamar, porque ia estragar o banco, mas depois sentar comigo.
Lembro muito das sardas que apareciam no seu rosto, quando a gente passava o dia todo no sol. E de beijar suas costas quentes com os lábios frios e ficar com a boca salgada de mar.
Você era o mar.