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domingo, 23 de setembro de 2012

Era quinta a noite e você me ligou. Vem cá, se quiser. Vem?
E não sei que força me puxou até teu apartamento escroto. Cheio de decorações na paredes texturizadas e licores importados em todas as mesas. E cheio de mesas. Lustres. Um garçom particular. Um relógio giratório que ninguém nunca olhava.
Não sei se foi minha falta do que fazer numa quinta a noite ou se foi meu tesão absurdo. Sei que 00:40h eu estava deitada do teu lado na tua cama branca e grande e escrota e cheia de travesseiros e lençóis árabes, cansada e com o amor próprio jogado no chão do teu quarto junto com as nossas roupas.
Odeio isso. Odeio teu materialismo e seus cds que falam sobre liberdade e sobre vidas simples na praia. Odeio teu garçom particular. Odeio você me ligando quinta a noite e odeio eu indo. Odeio você mas te amo.

domingo, 16 de setembro de 2012

Protegida pela licença poética, amém.

Hoje me amorteço com pequenas doses de tesão mental. Sento, escancaro coisas dolorosas da minha psiquê... E nada.
Sou um papel em branco, me rendi. Depois de meses fui sugada.
Também nem sou mais dona de mim. Sou, apenas. Vou com o vento, me levam, me molda quem quiser.
Minha mente não se manifesta mais pra mim. A recíproca é verdadeira, confesso.
(branco... mas florido.)